Isso começou a acontecer quando o mercado passou a vê-la e comunicar-se com ela de forma direta, legitimando sua autonomia enquanto consumidora. A criança assume novo papel social e o próprio entendimento que se tem sobre infância e o que significa ser criança vai sofrendo transformações.
Sendo assim. Há um novo cenário sociocultural onde a criança é vista como cidadã de direitos e inserida no mercado de consumo como um nicho precioso. Um universo onde a criança não só é representada como poderosa e autônoma mas também onde tem seu acesso a ele cada vez mais livre e difícil de ser controlado.
Fonte: Revista Nós da escola - ano 5 n°53 (2007) - MULTIRIO
Visite nosso grupo de debate
http://televisoeeducaoinfantil.groups.live.com/
Nele os temas apresentados aqui serão debatidos mais a fundo.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)

A criança ganha destaque porque as empresas sabem que trabalhando essas crianças desde cedo elas serão potenciais consumidoras no futuro.
ResponderExcluirA criança é, sem dúvidas, um consumidor precioso! Não por fazer a compra diretamente, mas por influenciá-la. Os pais compram determinados produtos e/ou serviços projetando a satisfação de seus filhos e estes, como bons "negociadores" que são, fazem a vez de criar novas motivações de consumo e isso se torna um ciclo.
ResponderExcluirAcredito que não exista a possibilidade, ainda mais nos tempos atuais, de não considerar a criança como um bom consumidor e de parar de "explorá-la" como target nas campanhas publicitárias.
O único zelo é estudar como esta ou aquela mensagem deverá ser transmitida para os baixinhos.